Beleza Mano



“de novo produzido por mazzola e gravado pela banda cuscuz clã. veio para encerrar o primeiro ciclo de discos e reafirmar experiências da época em que eu participava do grupo jaguaribe carne, em joão pessoa (pb), no começo dos anos 80. a presença do negro (família alcântara e lokua kanza), do nordeste (dominguinhos e flávio josé), do contemporâneo (mestre ambrósio), do urbano (arrigo barnabé) e do negro urbano (thaíde e dj hum). é o mais bem cuidado e o mais complexo, na minha opinião. o mais longo, na opinião de todos. fiz para dialogar com minha época. a faixa interativa e as fotos de gal oppido sugerem uma nova possibilidade, como linguagem e suporte. depois dele, uma pausa. reinvestigar e deitar na rede”.

o que se falou

“bom, beleza mano põe as coisas no lugar de encaixe. é um grande disco, um dos melhores do ano, mesmo que a crítica não o tenha recebido sem restrições. que se podiam esperar: é mais sofisticado, menos pop, mais experimental, nas músicas, palavras, arranjos. É muitas vezes seco, ríspido; avança para um experimentalismo apoiado em tambores e pulsos nordestinos, escrutina sonoridades”.
mauro dias – o estado de s. paulo (são paulo) – 12/08/97

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