Estado de Poesia



Estado de Poesia” (Urban Jungle/Natura Musical) é um disco que une a riqueza dos ritmos brasileiros à sonoridade universal. Num mesmo álbum, samba, forró, frevo, toada e reggae se misturam e dão vida ao novo trabalho de Chico César.

O CD tem produção do próprio artista, em parceria com Michi Ruzitscha, e produção executiva da Urban Jungle, distribuição pela Pommelo Distribuições e distribuição digital pelo Laboratório Fantasma. A pré-venda do álbum começa dia 15 de junho e será exclusiva pelo iTunes Store. Quem comprar nessa etapa, ganha duas faixas inéditas como bônus.

O projeto que inclui gravação do álbum e turnê de lançamento por cinco capitais (João Pessoa, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador) foi contemplado pelo edital nacional do Natura Musical. “O programa foi criado para valorizar a música brasileira em várias vertentes: da preservação do legado à revelação de talentos, mas também para contribuir com a realização e ampliação do acesso a iniciativas especiais de nomes consagrados, aquelas que nossa comissão de especialistas do meio musical considera de fato emblemáticas. A beleza e diversidade do novo álbum de Chico César, que há oito anos não lançava um disco de inéditas, nos diz que estamos cumprindo nossos objetivos”, diz Fernanda Paiva, gerente de apoios e patrocínios da Natura.

Sobre o disco, maturado ao longo de novas experiências vividas, Chico César diz:

“Ter passado os últimos seis anos de minha vida como gestor público de cultura na Paraíba, lugar onde nasci e vivi os meus primeiros vinte anos, agudizou minha percepção das contradições tão presentes entre pujança criativa e a relativa pobreza de meios de produção. Mas também aguçou os meus sentidos do afeto e da criação. Reencontrei-me aí com o meu lugar de nascença, inclusive com as minhas representações amorosas dele, as mesmas de sempre e outras transformadas. O resultado é este “Estado de Poesia”, que paraibano nasce desde o surgimento das canções, cresce na cumplicidade com os músicos paraibanos Xisto Medeiros (baixo), Helinho Medeiros (piano, teclados e sanfona) e Gledson Meira (bateria) que criaram comigo a argamassa de base dessa casa sonora, amadurece ainda paraibano nas participações dos conterrâneos Escurinho, Luizinho Calixto e Seu Pereira que cantam comigo no disco. Finalmente, abrasileira-se e ganha mundo ao ser contemplado pelo Edital Nacional do Natura Musical – sem dúvida, um case vitorioso e inovador na relação entre a iniciativa privada e a produção musical brasileira. Reinventam-se as pessoas, as sociedades, os modos de fazer música, ouvir música e amar. Pelo sonho, pelo afeto, pelo desejo. É disso que fala este disco, que tem distribuição física da Pommelo e distribuição digital do Laboratório Fantasma. E mais não digo. Quem vos fala dele agora é Dominique Dreyfus, jornalista franco-pernambucana de longa militância na imprensa francesa e considerada por muitos aqui e alhures como autora da melhor biografia sobre nosso Luiz Gonzaga. Com a palavra, Dominique”.

O que é “Estado de Poesia”?
Conheci Chico César numa noite de agosto de 1996 em Natal. Ele ia lá para dar um show e eu para o lançar meu livro sobre Luiz Gonzaga. No restaurante onde fora organizado o encontro, entoamos um duelo – “duelo” não convém, melhor dizer “desafio”, sendo a cena no Nordeste e entre dois nordestinos – em que cada um clamava a admiração pela obra do outro. Terminado o troca-troca de elogios, jantamos e nos tornamos amigos para sempre. 

A partir de então e não sei por que, Chico e eu passamos a nos encontrar regularmente de maneira totalmente inesperada, nos lugares mais improváveis… como da vez em que, para um documentário, eu estava filmando o ensaio de uma escola de samba em São Paulo e lá estava o Chico na ala dos bateristas! Mas também havia encontros devidamente programados, nos shows do Chico fosse na França fosse no Brasil… E havia os encontros virtuais, quando me chegavam os novos CDs do Chico, que sempre proporcionavam um grande momento de felicidade: sou fã desse paraibano universal!

Ora eis que, de repente, não houve mais encontros – nem acidentais nem previstos nem virtuais: Chico que nunca passava mais de dois – no máximo três – anos sem nos presentear com um disco novo, calou a produção. Não que lhe secara a inspiração. Ele partira para outras: presidência da Funjope e depois secretaria da cultura da Paraíba. Só podia ser bom para a cultura do estado. Mas, para mim, que dieta cruel regada a saudades. Felizmente para matá-las havia seus deliciosos CDs na minha discoteca.

Até que chegou aquele convite para escrever um texto sobre o novo disco do Chico. Eu: Oba! Claro que aceito! Mas antes me conte o que você andou fazendo durante seis anos…

Chico: Contar para quê, se tudo está dito no disco? Já fala o titulo do disco (e da faixa 3) “Estado de poesia”, por ter sido gerado nesses seis anos que fiquei em meu estado, a Paraíba, como gestor público na área da cultura. Estado de poesia é um estado alterado de dentro para fora, é como vi meu estado de origem e como me vi. O disco tem um lado A, que fala mais das coisas internas, do amor pela moça que veio morar em São Paulo comigo agora, uma paraibana. As musicas têm a ver com isso tudo. “Para viver em estado de poesia / me entranharia nestes sertões de você / para deixar a vida que eu vivia /de cigania antes de te conhecer… E tem um lado B que é um olhar mais social, pra fora, pro mundo. “Negam que aqui tem preto, negão / negam que aqui tem preconceito de cor / negam a negritude e essa negação nega / a atitude de um negro amor…”

Lado A – lado B ou as duas faces de um Chico César de volta à música, seu mais certo lugar. Tão longo silêncio poderia ter prejudicado o fio da inspiração. No entanto, será o fruto do fogo da paixão? Da experiência na gestão cultural? Da maturidade? Da trégua de seis anos? Sem dúvida tudo junto: a escrita de Chico atinge aqui um grau impressionante de sofisticação, de criatividade, de sensibilidade, de beleza, em suma, de perfeição.

E isso, tanto no canto de amor como no grito de protesto. Pois se o amor dá asas ao Chico, sua consciência de cidadão lhe dá garras para denunciar o racismo endêmico no Brasil (Negão), os limites da liberdade (Miaêro, num ritmo que relembra a morna caboverdeana), a mercantilização da vida (Guru), o problema da pobreza e da droga (Sumaré, samba à la Adoniran Barbosa), a dificuldade de ser gay numa sociedade repressiva (Alberto, frevo em homenagem a Santos Dumont) e, única musica a não ser exclusivamente do Chico, Quero viver, parceria póstuma com letrista e poeta tropicalista Torquato Neto, que se suicidou em 1972 deixando paradoxalmente essa ode à vida que Chico musicou e arranjou num estilo bem Jackson do Pandeiro.

Samba, forró, frevo, toadas, reggae, morna, a voz cabocla de Chico César se apropria de uma vasta escala das formas rítmicas com maestria e inegável sotaque harmônico nordestino levado por um time maciço de músicos paraibanos da gema: Xisto Medeiros no baixo, Gledson Meira na bateria, Helinho Medeiros no piano. Contrastando esses acentos rurais, as percussões delicadamente urbanas de Simone Sou (salvo em Negão onde entra Felipe Roseno), o acordeon moldavo (isso mesmo!) de Oleg Fateev, a guitarra de Michi Ruzitschka e um punhado de convidados especiais: as vozes de Escurinho em Sumaré, de Seu Pereira em Alberto, de Lazzo Matumbi em Negão, o trombone de Raul de Souza em Miaêro e…

 Haveria ainda muito que se dizer sobre essa nova produção de uma infinita riqueza. Mas o Chico me disse que eram 50 linhas e acho que já passei… então resumindo, nada se perde, tudo se transforma e Chico transformou o silêncio dos anos de gestor em gênio puro. Confirmo: sou fã de carteirinha desse paraibano que, não há duvida, está profundamente em estado de poesia!

 PS.: Última hora: o acréscimo de um bônus ao disco. Reis do agronegócio, parceria do Chico com Carlos Rennó é um protesto indispensável contra a criminalidade agro-industrial. Uma melodia linda e singela, um longo poema descrevendo com palavras simples a gravidade dos fatos, o som sóbrio do violão acústico e o canto despojado sumamente emocionante do Chico, tem algo do Bob Dylan dos anos 60 nesta música que deveria ser ensinada nas escolas.

Dominique Dreyfus (jornalista e pesquisadora francesa, autora do livro “Vida do Viajante”, uma biografia de Luiz Gonzaga.

Sobre o programa Natura Musical
O programa patrocina novos talentos, artistas consagrados em momentos emblemáticos da carreira e projetos de preservação de legado e formação musical em todo o Brasil, por meio de diferentes frentes, como os Editais Públicos, que selecionam projetos de diferentes formatos e estágios da produção cultural por meio das Leis Rouanet e do Audiovisual em todo o Brasil, e da Lei do ICMS em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e no Pará; por Seleção Direta, que contempla propostas adequadas ao conceito do programa e de grande relevância e inovação, sem a obrigatoriedade das leis de incentivo; e pelos Festivais

www.naturamusical.com.br

Sobre a Natura
Fundada em 1969, a Natura é a maior multinacional brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza. Líder no setor de venda direta no Brasil, registrou R$ 7,4 bilhões de receita líquida em 2014, possui sete mil colaboradores, 1,7 milhão de consultoras e operações na Argentina, Bolívia, Chile, México, Peru, Colômbia e França. Maior empresa B Corp do mundo, foi a primeira companhia de capital aberto a receber a certificação, em dezembro de 2014, o que reforça sua atuação transparente e sustentável nos aspectos social, ambiental e econômico. A estrutura da companhia é composta por fábricas em Cajamar (SP) e Benevides (PA), oito centros de distribuição no Brasil, além de centros de Pesquisa e Tecnologia em São Paulo (SP), Manaus (AM) e Nova Iorque (EUA). Detém 65% da fabricante australiana de cosméticos Aesop, com lojas em países da Oceania, Ásia, Europa e América do Norte. Produtos da marca Natura podem ser adquiridos pela Revista Natura ou pela Rede Natura www.redenatura.net. Para encontrar uma Consultora Natura por perto, os consumidores podem enviar um SMS gratuito com a palavra Natura para 28128. Para mais informações sobre a empresa, visite www.natura.com.br e confira os seus perfis nas seguintes redes sociais: Linkedin, Facebook, Twitter e Youtube.

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Estado de Poesia



Estado de Poesia” (Urban Jungle/Natura Musical) is an album that combines the richness of Brazilian rhythms with universal sound. In the same album, samba, forró, frevo, toada and reggae mix and give life to Chico César’s new work.

The CD is produced by the artist himself, in partnership with Michi Ruzitscha, and executive produced by Urban Jungle, distributed by Pommelo Distribuções and digitally distributed by Laboratório Fantasma. The pre-sale of the album begins on June 15th and will be exclusive to the iTunes Store. Whoever buys at this stage, gets two unreleased tracks as a bonus.

The project that includes recording the album and launching tour through five capitals (João Pessoa, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre and Salvador) was contemplated by the national notice of Natura Musical. “The program was created to value Brazilian music in several aspects: from preserving the legacy to revealing talents, but also to contribute to the realization and expansion of access to special initiatives by renowned names, those that our committee of specialists in the musical environment indeed considered emblematic. The beauty and diversity of Chico César’s new album, who hadn’t released a new album for eight years, tells us that we are fulfilling our goals”, says Fernanda Paiva, Natura’s support and sponsorship manager.

About the record, matured through new experiences, Chico César says:

“Having spent the last six years of my life as a public manager of culture in Paraíba, the place where I was born and where I lived my first twenty years, sharpened my perception of the contradictions so present between creative vigor and the relative poverty of the means of production, but it also sharpened my senses of affection and creation.  The result is this “State of Poetry”, which was born in Paraíba since the beginning of the songs, grows in complicity with the musicians from Paraíba Xisto Medeiros (bass), Helinho Medeiros (piano, keyboards and accordion) and Gledson Meira (drums) who created the base mortar of this sound house with me, still matures in Paraíba in the participation of fellow countrymen Escurinho, Luizinho Calixto and Seu Pereira who sing with me on the album. al Nacional do Natura Musical – without a doubt, a successful and innovative case in the relationship between the private sector and Brazilian music production. People, societies, ways of making music, listening to music and loving are reinvented. For the dream, for the affection, for the desire. That’s what this record is about, which has physical distribution by Pommelo and digital distribution by Laboratório Fantasma. And I won’t say more. Whoever tells you about him now is Dominique Dreyfus, a French-Pernambucan journalist who has been a longtime activist in the French press and is considered by many here and elsewhere as the author of the best biography on our Luiz Gonzaga. With the word, Dominique.”

What is “State of Poetry”? I met Chico César one night in August 1996 in Natal. He was there to put on a show and I was there to launch my book on Luiz Gonzaga. In the restaurant where the meeting was organized, we sang a duel – “duel” is not appropriate, better to say “challenge”, being the scene in the Northeast and between two Northeasterners – in which each claimed admiration for the other’s work. After the exchange of compliments was over, we had dinner and became friends forever. 

From then on, and I don’t know why, Chico and I started to meet regularly in a totally unexpected way, in the most unlikely places… like the time when, for a documentary, I was filming a rehearsal of a samba school in São Paulo and there was Chico in the drummer’s wing! But there were also properly scheduled meetings, at Chico’s concerts, whether in France or Brazil… And there were virtual meetings, when Chico’s new CDs arrived, which always provided a great moment of happiness: I’m a fan of this universal Paraibano!

Now, suddenly, there were no more encounters – neither accidental nor foreseen nor virtual: Chico who never spent more than two – at most three – years without us present a new record, silenced the production. Not that his inspiration had dried up. He left for others: presidency of Funjope and then secretary of culture in Paraíba. It could only be good for the culture of the state. But for me, what a cruel diet filled with homesickness. Luckily to kill them there were delicious CDs of him in my disco.

Until that invitation to write a text about Chico’s new album arrived. Me: Wow! Of course I accept! But first tell me what you’ve been doing for six years…

Chico: Why count, if everything is said on the disk? The title of the album (and track 3) “State of poetry” already speaks, for having been generated in these six years that I stayed in my state, Paraíba, as a public manager in the area of ​​culture. State of poetry is a state altered from the inside out, it’s how I saw my state of origin and how I saw myself. The album has an A-side, which talks more about internal things, about the love for the girl who came to live in São Paulo with me now, a Paraíba. Music has to do with it all. “Pto live in a state of poetry / I would enter these backlands of you / to leave the life I lived /of gypsy before I met you… And there’s a B-side that is a more social look, for out to the world. “They deny that there is black here, nigga / they deny that there is color prejudice here / < em>deny blackness and this denial denies / the attitude of a black love…”

Side A – side B or the two faces of a Chico César back to music, his most certain place. Such a long silence could have damaged the thread of inspiration. However, will it be the fruit of the fire of passion? From the experience in cultural management? From maturity? From the six-year truce? Undoubtedly all together: Chico’s writing here reaches an impressive degree of sophistication, creativity, sensitivity, beauty, in short, perfection.

And that, both in the song of love and in the cry of protest. Because if love gives wings to Chico, his conscience as a citizen gives him the claws to denounce endemic racism in Brazil (Negão), the limits of freedom (Miaêro, in a rhythm that recalls the Cape Verdean morna), the commodification of life (Guru) , the problem of poverty and drugs (Sumaré, samba à la Adoniran Barbosa), the difficulty of being gay in a repressive society (Alberto, frevo in honor of Santos Dumont) and, the only song not exclusively by Chico, Quero Viver, posthumous partnership with lyricist and tropicalist poet Torquato Neto, who committed suicide in 1972, paradoxically leaving this ode to life that Chico set to music and arranged in a very Jackson do Pandeiro style.

Samba, forró, frevo, toadas, reggae, morna, the caboclo voice of Chico César appropriates a vast range of rhythmic forms with mastery and an undeniable northeastern harmonic accent led by a massive team of musicians from Paraíba: Xisto Medeiros on bass, Gledson Meira on drums, Helinho Medeiros on piano. Contrasting these rural accents, the delicately urban percussions of Simone Sou (except in Negão where Felipe Roseno enters), the Moldovan accordion (that’s right!) by Oleg Fateev, the guitar of Michi Ruzitschka and a handful of special guests: the voices of Escurinho in Sumaré, Seu Pereira in Alberto, Lazzo Matumbi in Negão, Raul de Souza’s trombone in Miaêro and…

 

Sobre a Natura Fundada em 1969, a Natura é a maior multinacional brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza. Líder no setor de venda direta no Brasil, registrou R$ 7,4 bilhões de receita líquida em 2014, possui sete mil colaboradores, 1,7 milhão de consultoras e operações na Argentina, Bolívia, Chile, México, Peru, Colômbia e França. Maior empresa B Corp do mundo, foi a primeira companhia de capital aberto a receber a certificação, em dezembro de 2014, o que reforça sua atuação transparente e sustentável nos aspectos social, ambiental e econômico. A estrutura da companhia é composta por fábricas em Cajamar (SP) e Benevides (PA), oito centros de distribuição no Brasil, além de centros de Pesquisa e Tecnologia em São Paulo (SP), Manaus (AM) e Nova Iorque (EUA). Detém 65% da fabricante australiana de cosméticos Aesop, com lojas em países da Oceania, Ásia, Europa e América do Norte. Produtos da marca Natura podem ser adquiridos pela Revista Natura ou pela Rede Natura www.redenatura.net. Para encontrar uma Consultora Natura por perto, os consumidores podem enviar um SMS gratuito com a palavra Natura para 28128. Para mais informações sobre a empresa, visite www.natura.com.br e confira os seus perfis nas seguintes redes sociais:

About Natura Founded in 1969, Natura is the largest Brazilian multinational of cosmetics and hygiene and beauty products. Leader in the direct selling sector in Brazil, it recorded R$ 7.4 billion in net revenue in 2014, has seven thousand employees, 1.7 million consultants and operations in Argentina, Bolivia, Chile, Mexico, Peru, Colombia and France. The largest B Corp company in the world, it was the first publicly traded company to receive the certification, in December 2014, which reinforces its transparent and sustainable performance in the social, environmental and economic aspects. The company’s structure comprises factories in Cajamar (SP) and Benevides (PA), eight distribution centers in Brazil, as well as Research and Technology centers in São Paulo (SP), Manaus (AM) and New York (USA) . It owns 65% of the Australian cosmetics manufacturer Aesop, with stores in Oceania, Asia, Europe and North America. Natura brand products can be purchased by Revista Natura or Rede Natura www.redenatura.net. To find a Natura Consultant nearby, consumers can send a free SMS with the word Natura to 28128. For more information about the company, visit www.natura.com.br and check out their profiles on the following social networks: Linkedin, Facebook, Twitter and Youtube.

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